sábado, 7 de novembro de 2015

O Comunismo, Marx e Engels (Parte - 1)

As sementes do comunismo moderno germinaram bem antes do século XX. A palavra em si - comunismo - foi inventada tardiamente. Só ganhou aceitação universal na França, na Alemanha e na Inglaterra na década de 1840. Desde então sempre esteve relacionada ao desejo de seus partidários de destruir as fundações da sociedade e reconstruí-la em outras bases.

A busca de certo igualitarismo perdurou em seus objetivos. Mas o comunismo em si sempre foi difícil de definir como fenômeno. É pouco provável uma conciliação ou unidade de vistas definitiva a esse respeito.

O que ficou conhecido como comunismo no século XX foi o resultado de muitas influências. Sua principal expressão foi a ideologia oficial da URSS e de outros países comunistas.

Marx e Engels, os originadores das doutrinas que ficaram conhecidas como marxismo, reconheciam três fontes principais de inspiração. Politicamente, foram muito influenciados pelo que aprenderam sobre Maximilien Robespierre e outros políticos radicais da Revolução Francesa, do fim do século XVIII. No campo da economia, admitiam ter-se baseado muito nas ideias de David Ricardo e outros teóricos estudiosos das extraordinárias forças propulsoras da produção e do comércio desencadeadas pelo capitalismo da Grã-Bretanha. Do ponto de vista filosófico, eram fascinados pelos escritos de Hegel. Seu compatriota insistia em afirmar que a história avança por estágios, que condicionam a forma pela qual a humanidade pensa e age, e que as grandes mudanças da vida social não são de caráter meramente superficial e cíclico: Hegel considerava os acontecimentos históricos uma sequência progressiva em direção a melhores condições existenciais para as pessoas e coisas.



Hegel: Influência filosófica

A fonte de todos os artigos será o livro "Camaradas - Robert Service." .

Robespierre: Influência Política
David Ricardo: Influência na Economia

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