domingo, 18 de outubro de 2015

O Latim na Linguagem Jurídica





O latim é associado ao Direito. Isso se dá em razão de o ordenamento jurídico brasileiro, assim como tantos outros, ter suas raízes no Direito Romano, em que o latim era a língua corrente. Na linguagem forense e doutrinária é frequente o emprego de latinismos, os quais são facilmente encontrados em petições, decisões judiciais e livros jurídicos, e mesmo em diálogos e sustentações orais.

Características da grafia das palavras em latim:

- Devem vir entre aspas, itálico ou sublinhadas.
- Não existe o uso de hífen em latim.
- Não se utiliza acento gráfico de qualquer tipo.
- Não há cedilha.

No período clássico, o alfabeto usado pelos romanos se constituía de 21 letras, sendo elas: A a, B b, C c, D d, E e, F f, G g, H h, I i, (não existia Jota, incorporado no período do renascimento, assim como U maiúscula), K k, L l, M n, N n, O o, P p, Q q, R r, S s, T t, V u, X x.

Por influência da cultura helênica, a esse alfabeto se acrescentous as letras (Y y, Z z), para serem utilizadas em palavras de origem grega.

A letra "u", no latim clássico, ora se portava como a vogal "u", como em bonus (bom), ora como consoante, como em uita (vida).

O "u" maiúsculo era grafado na forma "V", razão pela qual, até hoje, é possível encontrar inscrições como "FACVLDADE DE DIREITO" ou "TEATRO MVNICIPAL".

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